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|RESENHA| CIDADE DO FOGO CELESTIAL


Autora: Cassandra Clare
Ano: 2014 / Páginas: 532
Editora: Galera Record
Nota: 5 estrelas 

SINOPSE
ERCHOMAI, Sebastian disse. Estou chegando.

Escuridão retorna ao mundo dos Caçadores de Sombras. Enquanto seu povo se estilhaça, Clary, Jace, Simon e seus amigos devem se unir para lutar com o pior Nephilim que eles já encararam: o próprio irmão de Clary. Ninguém no mundo pode detê-lo deve a jornada deles para outro mundo ser a resposta? Vidas serão perdidas, amor será sacrificado, e o mundo mudará no sexto e último capítulo da saga Os Instrumentos Mortais.

RESENHA

Depois de cinco livros, muitos segredos, traições, guerras, incestos, demônios e mortes, finalmente cheguei ao último livro da saga Instrumentos Mortais e digo com tranquilidade, esse com certeza é o melhor livro da saga inteira. 

Cidade do Fogo Celestial é uma verdadeira obra de arte, do início ao fim o leitor é agraciado com um enredo eletrizante e cheio de emoção sem espaço para pausas. Cassandra Clare desenvolveu esse capítulo final de maneira majestosa, novamente atando todas as pontas soltas ao mesmo tempo que abria caminho para algo novo, o que foi muito perspicaz da parte dela.

Quem leu minhas resenhas da saga (1,2,3,4 e 5) sabe minha opinião sobre o Jace e a Clary – principalmente sobre a Clary – porém, esse livro conseguiu a proeza de mudar um pouco isso. Agora que os dois estão juntos e sem nada impedindo, ambos personagens ficaram bem melhores. Ninguém aguentava mais o clichê de “amor impossível” deles e com isso fora do caminho e o fato da Clare ter diminuído as cenas de romance deles, eu realmente passei a apreciar mais essa relação, porém ainda não perdoei a Clary por todas as besteiras que ela fez nos livros anteriores.

Falando em romance, gostaria de dizer que Sizzy (Simon e Izzy) é o casal mais bem desenvolvido dessa saga inteira!!! Todas as cenas deles nesse livro foram perfeitas, foi lindo ver o quanto ambos evoluíram, principalmente a Izzy – uma personagem com um potencial incrível que infelizmente não recebeu a devida atenção nos outros livros, mas que no fim se mostrou uma das pessoas mais reais da saga. Confesso que chorei bastante com eles em certo momento, eu realmente não estava preparada, porém não reclamo, afinal como fã do Simon eu fiquei bastante animada com o destaque dele – mais que merecido, pois ele é o melhor personagem. 

E claro que não posso falar de Magnus e Alec que em meio a todo o caos conseguiram se reencontrar e se redescobrirem, não apenas como casal, mas como pessoas também, sendo maduros e aceitando passar juntos por qualquer empecilho que possa vim a aparecer. Fico muito orgulhosa do Alec e de como ele lidou com tudo, afinal tem muito deles que não vimos no livro, mas que ficou implícito na leitura, ele é um personagem muito forte e fico feliz que ele encontrou sua paz. 

Por fim, retorno a perspicácia da Clare, que não só conseguiu concluir essa saga maravilhosa, distribuindo muito bem a história e seus personagens originais, como também arranjando espaço para a introdução de personagens novos que com certeza terão uma história brilhante pela frente. 


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