|RESENHA| PSICOPATAS DO COTIDIANO


Autora: Katia Mecler
Ano: 2015 / Páginas: 245
Editora: Leya
Nota: 3 de 5 estrelas

Sinopse

Diz o ditado que de perto ninguém é normal. E, de fato, basta parar um minuto para observar o seu entorno e você vai identificar aquela pessoa que é instável demais, outra que é inflexível demais, outra ainda que é teatral ou insegura ou arrogante ou submissa... Os desvios são muitos, e estão sempre à nossa volta. Às vezes são apenas características individuais, que não preenchem critérios para diagnóstico psiquiátrico algum, mas outras vezes são comportamentos repetitivos, peculiares e disfuncionais que causam danos físicos e psicológicos às próprias pessoas ou para aquelas que estão ao seu redor. Este livro identifica estes que são os psicopatas do cotidiano e explica em detalhes as características que levam essas pessoas a agirem assim. Para quem tem um deles ao redor, será uma oportunidade única de descobrir mecanismos que ajudem a manter a própria integridade, física ou psicológica, sem abrir mão da convivência. "As pessoas precisam, isto sim, conhecer melhor seus próprios problemas ou os transtornos de gente do seu relacionamento. E o conhecimento é o melhor caminho para que se possa conviver melhor.

Resenha

Demorou mas finalmente saiu! Minha resenha de Psicopatas do Cotidiano será bem curtinha, mas dará para mostrar todos os pontos que eu achei interessante. 

Creio que o fato de eu estudar psicologia “atrapalhou” um pouco a minha leitura, a cada capitulo que eu ia lendo era quase inevitável não comparar com as coisas que eu aprendi durante minhas aulas e por mais preciso que o livro seja em alguns pontos, creio que para deixar a leitura mais acessível para todos a autora fez questão de generalizar muitas coisas e isso pode dar a impressão errada. 

Achei muito interessante as divisões dos transtornos em grupos e realmente ficou mais claro dessa forma, porém quando chegava na parte de características gerais tudo ficava tão generalizado que se a pessoa for levar ao pé da letra ela vai terminar a leitura achando que tem uns 200 transtornos e que precisa ir no psiquiatra urgentemente. Outra coisa que me incomodou foi a parte de “ferramentas para a convivência” que basicamente dizia ao leitor para sempre se sujeitar ao outro e não é bem assim, em casos de lidar com a pessoa com o transtorno o individuo tem que saber até onde levar, mas nunca ser completamente conivente com o que aquela pessoa diz, afinal isso é perigoso e extremamente irracional, visto que as ações da pessoa com o transtorno podem ser imprevisíveis. 

Fora isso, o livro é um ótimo passatempo e com certeza um prato cheio para aqueles que tem curiosidade sobre o assunto e até aqueles que tem algumas dúvidas, mas é importante frisar que ele não serve de parâmetro para diagnosticar nada e se você caro leitor, acha que se encaixa em algum desses transtornos o indicado é procurar um psicologo e falar disso diretamente com ele. 


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