|CINEMA| EU VI MENINAS MALVADAS
Ontem, mais uma vez eu assisti “Mean Girls” ou em Pt-Br “Meninas Malvadas” ou em Pt-Pt “Giras e Terríveis”. Não sei quantas vezes já assisti a esse filme, visto que ele é um clássico da sessão da tarde. A personagem principal é Cady Heron (Lindsay Lohan) uma menina de dezesseis anos que morava no continente Africano e sempre estudou em casa, mas que ao mudar-se para os Estados Unidos passa a ter que frequentar a escola. A garota começa o seu primeiro dia como pé esquerdo.
No entanto, o dia seguinte é melhor, ela conhece Janis Ian (Lizzy Caplan) e Damian (Daniel Franzese) que apresentam o colégio e falam um pouco sobre as pessoas que estudam ali. E é assim que a novata toma conhecimento sobre “As Plastics”, o grupo mais popular da escola liderado pela bela e cruel Regina George (Rachel McAdams), conhecida como "abelha-rainha", e as suas companheiras, a insegura Gretchen Wieners (Lacey Chabert) e a estúpida Karen Smith (Amanda Seyfried). Apesar de ser alertada para evitá-las, Cady acaba por ter uma conversa com elas no refeitório e “As Plastics” resolvem convidá-la para integrar o grupo. Depois desse primeiro contado a menina passará a viver uma vida dupla, atuando como espiã infiltrada no grupo.
Esse é aquele tipo de filme bobo, bom para ver com as amigas num dia que a gente não tem nada pra fazer. Inclusive a última vez que o vi foi justamente com as minhas amigas (tinham três homens junto, mas eles não se importam de serem chamados de amigas). Entretanto, apesar de ser boba, a obra traz mensagens importantes como, por exemplo, o fato de que garotas/mulheres sempre serem, competitivas e que não há necessidade de serem assim e também que garotas/mulheres não devem chamar umas as outras de vadias, pois isso só reforça o estereótipo de que uma mulher solteira que fica com “x” homens é puta, quando na verdade não é bem assim, se ela é solteira ela pega quem ela quiser. Afinal, os homens fazem isso o tempo todo e não são vistos de forma negativa. Muito pelo contrário, são aplaudidos.
Também é trazida a questão da insegurança, pois Regina George é uma personagem bastante insegura. A todo o momento ela precisa ser reafirmada por suas amigas seguidoras e por todos do colégio. A meu ver a questão de Regina pode ter como origem o fato dela ter uma mãe extremamente infantil, que se comporta como adolescente e haver uma ausência da figura paterna, pois durante o decorrer da história não é revelado se a garota tem um pai, um padrasto ou alguém que possa desempenhar esse papel em sua vida. Somente em uma cena o pai de Regina é mencionado e é quando Gretchen conta a Cady que os pais da vilã não dormem mais juntos, ou seja, fica então evidente que a família da malvada e inconsequente Regina é desestruturada. Quanto às seguidoras da vilã fica implícito que elas também são carentes dessa atenção parental, pois são garotas sem personalidade e que precisam constantemente de um modelo a seguir. Tal fato fica explícito, quando Regina é “destronada” e Cady assume o seu papel. As outras meninas começam a segui-la da mesma maneira que faziam antes com Regina. Mais um ponto positivo para o filme é ter um personagem negro como diretor da escola.
Apesar de Duvall (Tim Meadows) ser um dos poucos negros — também há uma garota que tem poucas falas e um garoto que compõe a equipe dos Matletas — é de certa forma até gratificante ver que ele não recebeu o papel de faxineiro ou algo do tipo. Um ponto negativo da obra é não ter explorado a suposta homossexualidade de Janis Ian e a confirmada homossexualidade de Damian.
Para mim, há uma grande perda na não exploração dessa temática, visto que é na adolescência que muitas pessoas percebem que são homossexuais e a grande maioria acaba não sabendo lidar com essa realidade presente em suas vidas. Bem, isso é tudo e eu finalizo a presente resenha com uma ordem: assistam “Mean Girls”.
No entanto, o dia seguinte é melhor, ela conhece Janis Ian (Lizzy Caplan) e Damian (Daniel Franzese) que apresentam o colégio e falam um pouco sobre as pessoas que estudam ali. E é assim que a novata toma conhecimento sobre “As Plastics”, o grupo mais popular da escola liderado pela bela e cruel Regina George (Rachel McAdams), conhecida como "abelha-rainha", e as suas companheiras, a insegura Gretchen Wieners (Lacey Chabert) e a estúpida Karen Smith (Amanda Seyfried). Apesar de ser alertada para evitá-las, Cady acaba por ter uma conversa com elas no refeitório e “As Plastics” resolvem convidá-la para integrar o grupo. Depois desse primeiro contado a menina passará a viver uma vida dupla, atuando como espiã infiltrada no grupo.
Esse é aquele tipo de filme bobo, bom para ver com as amigas num dia que a gente não tem nada pra fazer. Inclusive a última vez que o vi foi justamente com as minhas amigas (tinham três homens junto, mas eles não se importam de serem chamados de amigas). Entretanto, apesar de ser boba, a obra traz mensagens importantes como, por exemplo, o fato de que garotas/mulheres sempre serem, competitivas e que não há necessidade de serem assim e também que garotas/mulheres não devem chamar umas as outras de vadias, pois isso só reforça o estereótipo de que uma mulher solteira que fica com “x” homens é puta, quando na verdade não é bem assim, se ela é solteira ela pega quem ela quiser. Afinal, os homens fazem isso o tempo todo e não são vistos de forma negativa. Muito pelo contrário, são aplaudidos.
Também é trazida a questão da insegurança, pois Regina George é uma personagem bastante insegura. A todo o momento ela precisa ser reafirmada por suas amigas seguidoras e por todos do colégio. A meu ver a questão de Regina pode ter como origem o fato dela ter uma mãe extremamente infantil, que se comporta como adolescente e haver uma ausência da figura paterna, pois durante o decorrer da história não é revelado se a garota tem um pai, um padrasto ou alguém que possa desempenhar esse papel em sua vida. Somente em uma cena o pai de Regina é mencionado e é quando Gretchen conta a Cady que os pais da vilã não dormem mais juntos, ou seja, fica então evidente que a família da malvada e inconsequente Regina é desestruturada. Quanto às seguidoras da vilã fica implícito que elas também são carentes dessa atenção parental, pois são garotas sem personalidade e que precisam constantemente de um modelo a seguir. Tal fato fica explícito, quando Regina é “destronada” e Cady assume o seu papel. As outras meninas começam a segui-la da mesma maneira que faziam antes com Regina. Mais um ponto positivo para o filme é ter um personagem negro como diretor da escola.
Apesar de Duvall (Tim Meadows) ser um dos poucos negros — também há uma garota que tem poucas falas e um garoto que compõe a equipe dos Matletas — é de certa forma até gratificante ver que ele não recebeu o papel de faxineiro ou algo do tipo. Um ponto negativo da obra é não ter explorado a suposta homossexualidade de Janis Ian e a confirmada homossexualidade de Damian.
Para mim, há uma grande perda na não exploração dessa temática, visto que é na adolescência que muitas pessoas percebem que são homossexuais e a grande maioria acaba não sabendo lidar com essa realidade presente em suas vidas. Bem, isso é tudo e eu finalizo a presente resenha com uma ordem: assistam “Mean Girls”.
5 de 5 estrelas.
Confira o trailer do filme abaixo:
Por: Eliza
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