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|RESENHA| MAGISTERIUM: A CHAVE DE BRONZE


Autoras: Cassandra Clare e Holly Black
Ano: 2016 / Páginas: 272
Editora: Galera Júnior
Nota: 4 de 5 estrelas 

Sinopse

Call, Tamara e Aaron deveriam estar preocupados com coisas normais na vida de jovens aprendizes de mago. Ao invés disso, depois da assustadora morte de um de seus colegas de classe, eles devem rastrear um terrível assassino... e arriscar suas próprias vidas no processo. O trio terá que usar toda sua força e magia para combater o mal que está escondido no Magisterium. Mas, dessa vez, o Caos irá revidar.

Resenha

Em A Chave de Bronze, acompanhamos Callum, Aaron e Tamara em sua volta ao Magisterium após os eventos do ano anterior. Logo no início do livro somos apresentados ao novo rumo que a saga vai tomar e ao plot central, a ideia de “calmaria após a tempestade” é dissolvida e os três protagonistas se veem mais uma vez em situação de perigo e dessa vez o perigo é bem maior e está mais perto do que eles esperam. 

Ao desenrolar do livro vemos como as tramas estão mais densas, as autoras tentam manter o equilíbrio da seriedade do problema enfrentado com os problemas normais de adolescentes e devo dizer que elas fazem isso perfeitamente. Os protagonistas estão em seu terceiro ano escolar e é natural que assuntos como “garotas”, “aparência”, “popularidade” e etc. venham à tona, mesmo quando você esconde um segredo terrível e está sendo caçando por um desconhecido. E a caça em si é uma das melhores partes, pois, todos são suspeitos, os pais, os mestres, os alunos e principalmente os amigos o que em minha opinião foi de suma importância para acrescentar um tom mais realístico e adulto a história.

O auto questionamento e a luta moral de Call são mais evidentes nesse livro, parece que após revelar seu segredo aos amigos ele se sente mais confortável para lidar com essa parte de si e por mais que isso o incomode e o assuste, pela primeira vez ele está realmente se conectando com Constantine Madden, se conectando no sentido de compreender o que levou o aprendiz a se tornar o Inimigo da Morte, Call finalmente entende que Constantine não nasceu um monstro, mas sim foi transformado em um. 

Quanto a Aaron e Tamara, nesse livro ambos tiveram um bom aproveitamento não só se desenvolvendo pessoalmente e magicamente, mas também em um nível interpessoal, as situações vividas neste livro com certeza os deixou mais unidos e maduros do que nunca e para nós leitores é muito interessante ver como eles estão lidando com as descobertas do livro passado e como vão lidar com as situações desse livro. 

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