|COMENTÁRIOS| THE 100 S05XE08 - HOW WE GET TO PEACE
Por: Amanda Dias
Quão longe irão para derrubar Octavia? A personagem de Marie Avgeropoulos se tornou um obstáculo para a paz e Clarke (Eliza Taylor) tem um plano tirá-la do caminho, o que trará consequências mortais.
“War is here” Após negociarem a rendição com Diyoza (Ivana Milicevic), inicia-se uma discussão sobre como lidar com Octavia sem matá-la, pois, seu irmão (Bob Morley) não permitirá. Eles decidem manter em segredo o sucesso de Echo (Tasya Teles) na missão de hackear a nave de Eligius, impedindo que vejam a movimentação do exército grounder. Porém, a vantagem desaparece quando Blodreina entra na sala e vê por si própria, falta pouco para marcharem.
“List of the people you killed? For that I need a bigger notebook.” Em Shallow Valley podemos observar a evolução do relacionamento entre a Coronel e Kane (Henry Ian Cusick). Ambos buscam a paz depois de tanto sangue derramado e sacrifícios pelo seu povo, o que se torna uma das dinâmicas mais interessantes desta temporada. Entretanto, eles são interrompidos pelo chamado de Murphy (Richard Harmon).
No episódio anterior, ele e Emori (Luisa d’Oliveira) utilizaram o resto do combustível da nave para explodir prisioneiros que os perseguiam, mas McCreary (William Miller) sobreviveu. Agora, eles querem trocar o serial killer por Raven (Lindsey Morgan) sem saberem que a morte dele é um favor à Diyoza: significa eliminar o problema interno.
Tornar os mineradores mais fortes não parece uma boa ideia, por isso eles criam um plano para infiltrarem-se no acampamento e resgatar a engenheira, o que envolve aliar-se com McCreary. É uma situação vantajosa para ambos os lados, pois o prisioneiro conseguirá vingar-se. Infelizmente, o resultado da artimanha só será mostrado no episódio seguinte.
“Inspiration loves company.” Ainda no Vale, Abby (Paige Turco) descobre a cura graças à ajuda inesperada de Vinson (Mike Dopud). Ao direcionar as ondas sonoras nos abcessos dos pulmões, eles se dissolvem, mas precisam de uma fonte de energia maior. O serial killer sugere utilizar uma broca sônica de mineração, mas precisam da ajuda de Raven para adaptar a tecnologia.
Na Igreja, Raven teme pela vida de Shaw (Jordan Bolger), pois Echo quer matá-lo. Afinal, a melhor estratégia tática é a nave que apenas ele sabe pilotar, o que me leva a duvidar da evolução da espiã. Assim como diversos personagens de The 100, ela não enxerga alternativas menos violentas.
De volta ao bunker, Clarke e Bellamy recrutam Indra (Adina Porter) para o plano. A ideia é simular um acidente, depois de infectar Cooper (Kyra Zagorsky) dentro do laboratório de contenção, a guerreira entraria na sala e utilizaria o dispositivo de segurança para matar os vermes. Sem eles, Wonkru estará em desvantagem e se render será a única escolha.
Todavia, o plano dá errado, surpresos? Octavia revela que iriam utilizar os ovos dos vermes, empacotados no rover, por isso não havia motivo para Cooper estar no laboratório. Logo, ela acusa Clarke de assassiná-la e ordena uma execução. O que Bellamy fará agora?
Deve-se destacar outras duas cenas que contrastam com o clima pesado da narrativa. A primeira é o reencontro emocionante da médica com Raven. É inegável o desenvolvimento de uma relação de mãe e filha entre elas. Porém, é visível a discrepância do mesmo encontro entre Abby e Clarke no início da temporada, foi muito mais frio. Seria um furo de roteiro ou proposital?
Infelizmente, tudo isso é perdido quando a engenheira descobre sobre o vício de Abby. A médica utiliza a coleira de choque para impedir que Raven destrua o equipamento de ondas, caso contrário Diyoza cortaria o estoque de pílulas. Esse plot é um assunto delicado e a desintoxicação demora tempo, provavelmente será abordado até o fim da 5ª temporada.
Além disso, a segunda conversa entre Diyoza e Kane chama atenção. O ex-chanceler descreve como imagina o Vale no futuro, com um centro médico para Abby, casas e comércio. Depois, ela complementa com a ideia de uma escola, onde a filha dela possa brincar com as outras crianças. Compartilhar esse segredo que coloca a vida dela em risco mostra sua confiança nele e o sentimento genuíno de obter paz.
“Pleading for the life of a traitor, who you love.” Finalmente, Bellamy é colocado em uma situação impossível. O relacionamento entre ele e Clarke é o mais complexo e desenvolvido de The 100, consequentemente, não permitirá a execução. A única saída é confrontar a irmã. Anteriormente, ele implorou pela vida de Echo, será que isso sugere um sentimento romântico também em direção à Wanheda?
Definitivamente, esse é um momento que mexe com fãs de Bellarke. O silêncio dele diante a declaração de Octavia aumenta a expectativa do shipp eventualmente se tornar canon. Quem acompanha os bastidores sabe que o produtor e os atores evitam comentar a respeito e não parecem gostar da ideia, por isso é decepcionante vê-los utilizarem o sentimento dos fãs como um artifício para aumentar a audiência.
“My sister, my responsability.” A icônica fala do irmão Blake remete a temporadas anteriores e fecha com chave de ouro o episódio. Talvez seja a melhor cena entre eles e uma das melhores performances, pois é visível o sofrimento no olhar de Bellamy ao envenenar a irmã. Será que Octavia sobreviverá aos efeitos da alga? Faltando 5 episódio para a finale, é difícil imaginar que ela não causará mais problemas. Se Blodreina acordar, será que veremos um duelo entre os traidores?
How We Get to Peace é uma preparação para a esperada season finale. Há algumas surpresas como a aparição da figurante Harper (Chelsey Reist), quem provavelmente morrerá nessa temporada, e a atitude de Bellamy. Também, percebe-se que os roteiristas tentam solucionar o problema referente ao grande número de personagens, o que impede que alguns dos regulares apareçam nos episódios e deixa a trama repleta de furos. Será que Jason Rothenberg unirá as pontas soltas a tempo?
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