|RESENHA| A VIDA, O UNIVERSO E TUDO MAIS
Autor: Douglas Adams
Ano: 2010 / Páginas: 160
Editora: Arqueiro
Nota: 2 de 5 estrelas
Nota: 2 de 5 estrelas
Sinopse
Após as loucas aventuras vividas com seus estranhos amigos em O guia do mochileiro das galáxias e O restaurante no fim do universo, Arthur Dent ficou cinco anos abandonado na Terra Pré-Histórica. Mesmo depois de tanto tempo, ele ainda acordava todas as manhãs com um grito de horror por estar preso àquela monótona e assustadora rotina.
Talvez Arthur até preferisse continuar isolado em sua caverna escura, úmida e fedorenta a encarar a próxima aventura para a qual seria forçosamente arrastado: salvar o Universo dos temíveis robôs xenófobos do planeta Krikkit.
Este é o terceiro volume da "trilogia de quatro livros" de Douglas Adams, um dos mais cultuados escritores de ficção científica de todos os tempos. Seu humor corrosivo e sua habilidade em criar situações improváveis tornam seus livros indispensáveis para qualquer um que tenha capacidade de debochar de si mesmo. Usando o planeta Krikkit como paródia da nossa sociedade e das guerras raciais, Adams cria uma história divertida, inteligente e repleta dos mais inusitados significados sobre a vida, o universo e tudo mais.
A missão dos protagonistas deste livro é de deter os inimigos e dar um fim à batalha genocida. Mas é claro que tudo dá mais errado do que o provável, e nossos heróis vão passar por maus momentos no meio desse fogo cruzado.
Resenha
Diferentemente de ‘O Restaurante no Fim do Universo’, ‘ A vida, o Universo e Tudo Mais’ em minha opinião não soube aproveitar a história que tinha para contar e acabou criando uma confusão onde do início até o meio do livro os personagens ficaram completamente perdidos e sem perspectiva de plot.
A história começa a ficar boa mais para o final, quando contam a história do povo de Krikkit e de como tudo isso não passou de um esquema bem planejado de um computador com sede de vingança.
É impossível não relacionar essa parte da história com algumas passagens do mundo real. A forma que o povo pacifico de Krikkit se tornou obcecado em purificar o universo e se certificar de que existissem só eles, lembra uma época muito tenebrosa da nossa história e eu achei interessante a forma que o autor aborda o assunto, mesmo sendo quase no final do livro, ele conseguiu conectar com alguns pontos que ficaram “soltos” lá no meio.
Quanto aos personagens eu só tenho a dizer que fiquei extremamente decepcionada com todos, Arthur passou a maior parte do livro em um estado de retardo; Ford estava extremamente chato; Trillian e Zaphod mal apareceram e quando apareceram não acrescentaram muito a história que já não estava muito boa.
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