|RESENHA| HARRY POTTER E A PEDRA FILOSOFAL

Autora: J.K. Rowling 

Ano: 2000 / Páginas: 224

Editora: Rocco
Nota: 5 de 5 estrelas 

Sinopse

Conheça Harry, filho de Tiago e Lílian Potter, feiticeiros que foram assassinados por um poderosíssimo bruxo, quando ele ainda era um bebê. Com isso, o menino acaba sendo levado para a casa dos tios que nada tinham a ver com o sobrenatural pelo contrário. Até os 10 anos, Harry foi uma espécie de gata borralheira: maltratado pelos tios, herdava roupas velhas do primo gorducho, tinha óculos remendados e era tratado como um estorvo. No dia de seu aniversário de 11 anos, entretanto, ele parece deslizar por um buraco sem fundo, como o de Alice no país das maravilhas, que o conduz a um mundo mágico. Descobre sua verdadeira história e seu destino: ser um aprendiz de feiticeiro até o dia em que terá que enfrentar a pior força do mal, o homem que assassinou seus pais, o terrível Lorde das Trevas. 

O menino de olhos verdes, magricela e desengonçado, tão habituado à rejeição, descobre, também, que é um herói no universo dos magos. Potter fica sabendo que é a única pessoa a ter sobrevivido a um ataque do tal bruxo do mal e essa é a causa da marca em forma de raio que ele carrega na testa. Ele não é um garoto qualquer, ele sequer é um feiticeiro qualquer; ele é Harry Potter, símbolo de poder, resistência e um líder natural entre os sobrenaturais.

Resenha

Harry Potter, Rua do Alfeneiros, número 4, armário sob a escada. Com uma só carta (muito difícil de ser entregue) o mundo de Harry James Potter muda completamente e ele passa de “só Harry” para “o menino que sobreviveu” dando inicio a uma das maiores sagas literárias da atualidade. 

Somos introduzidos ao conceito de bruxos e de como a autora os abordará. Aqui bruxos não são aqueles serem asquerosos com verrugas no nariz que querem acabar com o final feliz de alguém, mas sim uma inteira comunidade com seus próprios problemas do dia a dia apenas tentando ter uma vida segura sem se envolver com os chamados trouxas. 

O núcleo não bruxo desse livro é formado por Valter, Petúnia e Duda Dursley, os tios e primo de Harry que o criaram desde criancinha, eles são um exemplo de familia tradicional e obvio que Harry não se encaixa ali. Sendo tratado como um fardo pela familia o garoto não ver a hora de crescer para se livrar dos maus tratos que sofre. É interessante ter o núcleo trouxa logo no inicio, pois para aqueles que estão lendo Harry Potter pela primeira vez serve como uma ótima forma de comparação com tudo que será apresentado no mundo bruxo, não só a magia como também o próprio tratamento que Harry recebe quando está na sua comunidade. 

Após saímos do núcleo trouxa finalmente somos apresentados a maravilhosa Hogwarts, o novo lar de Harry e o lugar que ele viverá todas as suas aventuras. A autora faz questão de destrinchar esse novo mundo e os leitores como o próprio Harry Potter são introduzidos a tudo e todos no mundo mágico de forma lenta e explicativa, como o livro é narrado do ponto de vista de Harry podemos “sentir na pele” tudo que ele está sentido e isso traz uma realidade absurda para cada passo da leitura, pois nós também estamos vivendo tudo aquilo pela primeira vez.

Quanto ao plot só tenho a dizer que para o livro de introdução da saga HP e a Pedra Filosofal supera todas as expectativas, pois além de introduzir todo esse novo mundo ainda arranja espaço para contar uma história a parte e ditar um modelo para todos os outros livros que viriam a seguir. Na condição de primeiro livro esse é bem mais leve, tendo os personagens principais ainda crianças e apenas aproveitando todo que há de novo para ser descoberto. 

Como eu não quero dar spoilers sobre esse e os outros livros, concluo dizendo que não importa quantas vezes você leia qualquer livro de Harry Potter, o amor pela saga e pela história de Harry, Rony, Hermione só faz aumentar a cada virada de página.