|RESENHA| MEU LIVRO, EU QUE ESCREVI
Autora: Duny Eveley (Raony Phillips)
Ano: 2017 / Páginas: 168
Editora: Intrínseca
Nota: 4 estrelas
Nota: 4 estrelas
Sinopse
Duny (lê-se Dani) é uma celebridade de alcance mundial, alçada ao estrelato por seu imenso talento, inteligência, classe e beleza incomparáveis. Ou, pelo menos, era isso o que ela esperava da vida - que, no caso de Duny, se resume basicamente a um loop infinito de lacres, barracos e baixarias cometidos em busca da fama. Meu livro. Eu que escrevi é o maior deles.
Conhecida dos fãs principalmente por trabalhar e morar na Pensão da Tia Ruiva e ser uma das estrelas da websérie Girls in the House, Duny hoje comanda também o reality show investigativo Disk Duny e é comentarista on-line de premiações como o Oscar e o Grammy para uma grande rede de TV, mas ela já passou por muita coisa nessa vida: da humilhação pública de fazer agachamentos em trajes sumários num programa de auditório a fingir que suporta crianças só para ser babá da filha de uma artista famosíssima e ficar um tantinho mais perto dos maiores nomes da música pop.
Se valeu a pena? Para Duny, ainda vamos saber. Mas, para quem lê essa autobiografia recheada do início ao fim com o melhor da ironia (ou grosseria) moderna e total ausência de preciosismo vernacular, vale cada página.
Resenha
Quem acompanha Girls in the House já sabia exatamente o que esperar de um livro da Duny, e claro, ele não decepciona. Com o mesmo humor ácido, tiradas geniais e linguagem direta que vemos na websérie, Duny Eveley conta a história de sua vida e seus altos e baixos – em sua maioria superbaixos – na busca pelo estrelato que ela acredita ser seu destino exato.
A leitura do livro é fácil, acessível e não tem como não se identificar com algumas situações que a personagem passa, não com as situações em si, mas, mais com o contexto delas, afinal quem nunca pagou algum mico na vida, ou interpretou algum “sinal” errado, que atire a primeira pedra.
No decorrer do livro entramos mais no dia a dia da Duny e vemos como a personagem é gente como a gente, embora seja superexagerada em algumas situações. Ela é apenas mais uma “jovem” mulher com um sonho e com a coragem de ir a extremos para alcança-lo, mas não tão extremos afinal não pode se cansar muito e alcançar o sonho todo lenhado, não é mesmo?
O único ponto que não gostei no livro foi a pouca aparição dos outros personagens, mesmo o livro sendo da Duny, na web série vemos a importância das meninas e da Pensão em si para a personagem e no livro só tivemos algumas menções vazias sobre elas, gostaria de ter visto mais das meninas sobre esse ponto de vista exclusivo da Duny, acho que seria hilário.
No mais, Raony mostra mais uma vez a extensão dos seus talentos e prova que pode sim entrelaçar as mídias e introduzir seus personagens em plataformas diferentes, é uma perspectiva interessante e estou ansiosa para ver o que virá por aí.
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