|RESENHA| GUERRA CIVIL

Autor: Stuart Moore

Ano: 2014 / Páginas: 398

Editora: Novo Século
Nota: 4 de 5 estrelas 

Sinopse

A épica história que provoca a separação do Universo Marvel! Homem de Ferro e Capitão América: dois membros essenciais para os Vingadores, a maior equipe de super-heróis do mundo. Quando uma trágica batalha deixa um buraco na cidade de Stamford, matando centenas de pessoas, o governo americano exige que todos os super-heróis revelem sua identidade e registrem seus poderes. Para Tony Stark o Homem de Ferro é um passo lamentável, porém necessário, o que o leva a apoiar a lei. Para o Capitão América, é uma intolerável agressão à liberdade cívica. Assim começa a Guerra Civil.

Resenha

Guerra Civil, a adaptação literária por Stuart Moore, resume os acontecimentos do arco de mesmo nome da Marvel.

O livro que conta com 32 capítulos e 4 epílogos traz uma variedade de personagens e o autor faz um trabalho incrível em destacar os principais e dar a devida atenção a cada um deles, começando com Capitão América e Homem de Ferro que são, respectivamente, os lideres daqueles que são contra e daqueles que são a favor do registro de heróis.

Começando com o ponto de vista de Stark, de cara somos informados da morte de um personagem muito importante e isso é o primeiro abalo na equipe que como qualquer outra sempre teve suas desavenças internas. 

A partir daí a história engata e somos apresentados aos outros dois núcleos do livro que são: Homem – Aranha e o Quarteto Fantástico. No livro temos meio que uma história paralela que conta como o registro afeta esses heróis e suas famílias, na hq cada personagem tem a sua e a história fica mais expandida, como no livro isso não poderia ser feito o autor resumiu e mesmo assim conseguiu passar toda a mensagem que esses personagens carregam durante suas missões, principalmente os do Quarteto Fantástico que além de uma equipe de super-heróis também são uma família.

No lado do Capitão vemos a luta por um direito que nunca existiu em lei, mas é inegável a um super-herói, principalmente aqueles que se arriscam nos cantos mais obscuros das cidades e lidam com criminosos “menores”. Muitos o apoiam e juram lealdade a ele e isso consolida mais a cisão, transformando amigos em inimigos e heróis em fugitivos do governo.

A conclusão é a única possível, afinal tem batalhas que simplesmente não valem mais a pena e os recursos, eu gostei da forma que isso foi abordado no livro, o autor fez o seu melhor para encaixar esse arco gigantesco em um livro e o resultado final foi sim satisfatório.